Coccinella septempunctata
(Joaninha)
Coleoptera.
Coccinellidae.
Espécie originária da Europa e da Ásia.
Ocorre em vegetação herbácea, arbustiva ou arbórea, que esteja infestada por afídeos (pulgões das plantas) ou por outras pragas de homópteros. Surgem em março/abril, e ao aproximar-se o período frio, protagonizam um fenómeno de agregação (induzido por feromonas de agregação) que as leva a aglutinarem-se em locais abrigados, onde hibernam.
Distribuída por quase todo o planeta, principalmente hemisfério norte.
7-10 mm.
Breve Descrição
As coberturas das asas (élitros), são de uma cor vermelha ou amarelo-alaranjado com três pontos negros em cada uma e um ponto que faz a junção entre as duas asas, fazendo um total de sete pintas. Esta característica contribui para o nome científico (do Latim septem = “sete” e punctus = “pontos”). Corpo arredondado, cabeça negra com duas manchas amarelas na fronte. Não existe dimorfismo sexual evidente.
Biologia
As joaninhas possuem diferentes sistemas de defesa química contra predadores, baseados na presença de alcaloides tóxicos na hemolinfa. Estas substâncias tóxicas são libertadas ao nível das articulações das patas quando a joaninha é abordada pelos predadores. Tanto os adultos como as larvas são vorazes predadores, nomeadamente de afídeos e de outras pragas.
Sabia que...
É uma espécie emblemática na luta biológica. Os adultos e as larvas alimentam-se de pulgões. Uma joaninha pode consumir entre 100 e 2000 pulgões por dia. Sentindo-se ameaçada recorre ao fenómeno de tanatose (fingir-se morta).