Vespa velutina
(Vespa-asiática)
Hymenoptera.
Vespidae.
Sudeste Asiático.
Os ninhos secundários são geralmente feitos em árvores a grande altura.
Área de distribuição natural nas regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia. Tornou-se invasora de inúmeras áreas de todo o planeta, incluindo Portugal desde 2011.
20-30 mm.
Breve Descrição
A espécie apresenta patas amarelas características. O tórax é castanho ou preto e o abdómen castanho. Cada segmento abdominal apresenta uma borda posterior amarela e estreita, exceto o quarto segmento, que é cor-de-laranja. A cabeça é preta e a face amarela.
Biologia
Na Primavera, cada rainha das vespas velutinas constrói o seu ninho sozinha, na maioria das vezes num lugar protegido. Esses seus ninhos embrionários parecem-se a pequenas esferas, com 5 a 10cm de diâmetro e com uma abertura no fundo. E depois, como é um insecto social, no fim da Primavera e Verão, faz o seu ninho secundário esféricos ou em forma de pêra, com uma pequena abertura lateral, de pasta de papel, geralmente nos altos das árvores, onde já podem conter até cerca 2200 vespas. Destas 150 são fundadores de novas colmeias que, no ano seguinte, poderão criar pelo menos 6 novos ninhos. As rainhas sobrevivem ao Inverno num ninho primário, pequeno e mais perto do solo.
Sabia que...
É uma espécie invasora que constitui uma preocupação séria devido à sua acção predadora que põe em perigo as abelhas autóctones. É uma praga que pode dizimar um enxame das europeias em poucos dias. No Oriente, as abelhas asiáticas aprenderam a defender-se das velutinas. Quando uma vespa prospetora entra na colmeia, a colónia começa por fechar-lhe a saída. Depois as abelhas formam uma bolha ao seu redor, começando a bater as asas para criar calor. As abelhas suportam temperaturas de 42 graus, as vespas apenas de 40. Então as obreiras aquecem a temperatura da colmeia até aos 41 graus, quase se matando a si próprias para eliminarem a vespa.